Hoje, o Brasil sofre com a falta de qualidade musical. A moda do funk e do sertanejo universitário é dominante na maioria das rádios e programas de TV. Porém, a esperança nunca morre. Existem muitas bandas boas no Brasil que buscam seu espaço no cenário musical e infelizmente falta apoio de quem pode ajudá-las.
Uma destas bandas é o Up Brothers. O Up Brothers foi formado em meados de 2003 e conta com Rick Renan (guitarra, voz e teclado), Guilherme Renan (bateria, percussão e backing vocal) e Rafael Puccini (baixo e backing vocal) e tocam um rock’n roll puro e de muita qualidade. Lançaram o primeiro EP Dias em Claro, em 2011.
A banda já apareceu divulgando seu trabalho em diversas mídias de grande visibilidade, como a revista Rolling Stone, o jornal Folha de São Paulo e no site da Ray Ban, empresa de óculos mundialmente conhecida.
O Artescétera entrevistou os integrantes da banda onde eles contam um pouco de sua trajetória, influências, objetivos da banda, entre outros assuntos. Confira abaixo:
1- Conte-nos como a banda começou? (quando começou / integrantes / ex-integrantes / etc)
R: A banda começou quando eu e o Guilherme resolvemos tocar as músicas dos nossos artistas favoritos em todo e qualquer espaço que nos cediam (shoppings, festas, bares). Depois, começamos a compor e com isso os outros integrantes foram chegando para completar a banda.
2- Tive a oportunidade de assistir um show de vocês e percebi um rock’n roll que ao mesmo tempo tem diversas influências e é bem original. Quais são as influências da banda?
R: As influências são bastante distintas entre os integrantes, vai do Blues ao Folk. O resultado é um som dançante mas que não esquece as guitarras sujas do rock.
3- Hoje o Brasil da muito valor para o funk e o novo sertanejo e não abre espaço para muitos outros gêneros musicais. Como vocês encaram este cenário musical e como desejariam que fosse?
R: Encaramos com naturalidade, não pensamos em adequar o nosso som a nenhuma vertente para ter mais espaço comercial. O intuito principal do nosso trabalho é fazer bem feito aquilo que a gente gosta.
4- É muito difícil viver de arte no Brasil. Vocês tem outro trabalho além da banda? E se sim, pretendem viver só de música no futuro?
R: Sim, é difícil, porém não é impossível. Trabalhar com música não é só trabalhar com a banda. Se você souber diversificar os projetos, dá pra levar a vida dessa forma. Atualmente, temos outros trabalhos mas a idéia de viver de arte é uma meta.
5- Como vocês arrumam os shows da banda? Há empresários ou vocês que correm atrás de lugares para tocar?
R: Corremos atrás por nós mesmos. Nunca tivemos empresários.
6- Muitas bandas, principalmente no começo, se sujeitam até a pagar pra tocar em alguns lugares. Já ocorreu essa situação com vocês? O que vocês acham disto?
R: Sim, já pagamos pra tocar. Principalmente no começo da banda. Tudo depende da repercussão da apresentação. Se render algo positivo pra banda, vale a pena. Infelizmente essa modalidade de contratação é muito comum com produtores desleais.
7- Qual foi o show mais memorável que vocês já fizeram e por quê?
R: Os show no Vale do Anhangabaú e na Praça da República, pelo sentimento de satisfação com a ocupação de uma área pública mal utilizada.
8- Vocês já gravaram o primeiro disco com 5 músicas próprias. Têm planos e músicas para gravar o próximo?
R: Temos sim, o próximo CD com músicas autorais vai ser gravado no segundo semestre. Por enquanto, estamos divulgando versões nossas para uns sons que a gente curte. O projeto se chama Outras Aventuras.
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