Se as drag queens sempre homenagearam as mulheres, chegou a vez de as mulheres retribuírem o carinho. A versão 2021 das Senhoras do Calendário chega à 15ª edição com uma bela reverência ao universo drag.

O idealizador do projeto, Eduardo Araúju, está fazendo parceria com o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, organização não-governamental fundada em 1993, voltada para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e pessoas intersexo, com o enfoque na cidadania, promoção dos direitos humanos e de uma cultura de paz, combate à violência, justiça social, prevenção e atenção em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, entre outras questões que busquem a melhoria da qualidade de vida dessa população.

Araúju é amigo de longa data do presidente do Arco-Íris, Almir França, que coordena a Programação Visual da Parada do Orgulho LGBT de Caxias e a de Copacabana. A ideia é oferecer 1.000 calendários para ajudar o grupo a arrecadar fundos para suas ações.

 

Sobre Senhoras do Calendário

Criado por Eduardo Araúju em 2006, o projeto foi inspirado no filme inglês “Garotas do calendário”, de 2003. Além de valorizar mulheres na terceira idade, a proposta de Senhoras do Calendário é arrecadar fundos para instituições que atuem no apoio a pessoas com dificuldades em diversos segmentos, como crianças, idosos, carentes, vulneráveis e dependentes químicos.