Criadora do movimento Mangue Beat, ao lado de Chico Science e Nação Zumbi, a Mundo Livre S.A. trouxe novos elementos para a música brasileira e até hoje é referência para as novas gerações. Esse ano, a banda tem um dos seus discos mais importantes, “Carnaval na Obra” (1998), lançado em vinil duplo de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom.
O álbum, que completa seus 20 anos, foi o disco que inaugurou a então nova gravadora Abril Music. Terceiro disco da Mundo Livre, “Carnaval na Obra” traz quatro dos grandes produtores daquela geração: Carlos Eduardo Miranda, Eduardo Bid, Apollo 9 e Edu K. Eles se dividiram entre as 14 faixas, que traziam forte influência da recente turnê ao México e da eletrônica, usada como um instrumento, uma ferramenta a mais. Entre as composições estão alguns dos maiores sucessos da banda, como “Maroca”, “Bolo de Ameixa”, “Quem tem Bit tem Tudo”, “A Expressão Exata” e “O Africano e o Ariano”.
Nesse álbum, a formação da banda era: Fred Zero Quatro (voz, cavaquinho, guitarra, violão, banjo e surdo), Tony (bateria, caixa de ferramentas, programação de bateria eletrônica e backing vocal), Fábio (baixo), Bactéria (teclados, guitarra e backing vocal) e Marcelo Pianinho (percussão).