Nasceu no dia 19, última sexta-feira, o segundo álbum do pelotense Gustavo Cunha. Seu disco de estreia, Lo-Fi, foi lançado em 2015 de forma independente pelo músico, que, na época, trabalhou com psicodelia eletrônica e experimentações cinematográficas.
O lançamento de agora é uma continuação do processo de gravações realizadas em home studio, resultando em uma sonoridade lo-fi. O disco reflete sobre a memória e a imaginação como poética predominante, percorrendo uma ambientação imaginária através de suas letras (sendo quatro delas escritas em parceria com a artista Gabriela Cunha) e de sua sonoridade, que varia entre a leveza e o peso, o orgânico e o eletrônico.
O título vaga-lume-grão surge de uma abstração. É como um espaço inexistente, um ambiente imagético onde a poesia das músicas habita. Nesse ambiente imaginado, cada uma das três palavras se complementam, formando o percurso de uma narrativa. Vagar através do lume (luz, luminescência) e do grão, como acesso à memória e a imaginação, abertas à interpretação do ouvinte. Com referências à fotografia analógica (lume e grão/granulado), presente também em todo conceito do projeto gráfico do álbum.
Ouça o disco clicando aqui.