Há pouco mais de 2 meses começava em São Paulo, mais precisamente no Instituto Tomie Ohtake, uma exposição que aos poucos foi conquistando todos os paulistanos e atingiu números surpreendentes para uma exposição de arte (média de 500 mil visitantes no período). Ainda que muitos tenham ido para tirar as famosas “selfies” nos mais coloridos e iluminados cenários e sequer sabiam quem é a responsável pelas obras, é gratificante saber que muitas pessoas enfrentaram muitos metros e horas de fila para poder apreciar a exposição Obsessão Infinita, da artista pop japonesa, Yayoi Kusama.
Obsessão Infinita é praticamente a representação das visões de Kusama, que sofria de esquizofrenia e tinha alucinações. Dentre suas muitas visões, estavam presentes pontos e bolinhas, que acabaram se tornando a “obsessão” da artista e sua marca registrada, além de obras com formatos fálicos.
O Instituto Tomie Ohtake reservou 5 salas para abrigar a mostra, onde estavam expostos quadros, obras e ambientações da artista. E foram as ambientações que ganharam os maiores destaques. A Filled with the Brilliance of Life foi uma das mais visitadas. A sala, toda escura, era coberta de espelhos e pequenas luzes que trocavam de cor aleatoriamente, resultando um efeito “iluminado e infinito”. Confesso que foi muito difícil não se empolgar e tirar várias fotos.
Quem ainda não foi, pode se lamentar bastante. A exposição se encerrou no último domingo de julho. A próxima cidade que receberá a Obsessão Infinita, será a Cidade do México. Se tiver passagens compradas para lá e não conferiu a mostra aqui, considere-se sortudo (rs). Curtam a página do Artescétera no Facebook e confiram algumas fotos da Obsessão Infinita logo abaixo.
fotos: Luciano Castilho