O sucesso de um show, espetáculo, festival ou feira está diretamente relacionado com a circulação de público. Sendo assim, desde que medidas de distanciamento social para conter a pandemia do novo coronavírus foram colocadas em prática no Brasil, em março de 2020, o setor de eventos está entre os mais prejudicados.
Justamente pela característica de promover o encontro entre pessoas deve seguir em um cenário de incertezas e prejuízo, pois mesmo uma retomada exigiria protocolos que restringem o número de gente na plateia e também de profissionais envolvidos na organização.
É justamente esse segundo grupo, conhecido por “graxa”, e fora de cena há mais de seis meses, que tem sofrido nos bastidores. Enquanto a crise no setor já é notória, uma gama de trabalhadores que atuam no meio (como roadies, iluminadores, produtores, assistentes de palco, seguranças, etc) sofre sem reconhecimento.
E diferentemente de quando estão em ação nas coxias, em que o anonimato é condição para o bom andamento dos trabalhos, a invisibilidade do momento só revela falta de perspectiva e de políticas adequadas para atravessar a fase ruim.
Com o intuito de discutir o momento vivido pelo mercado de eventos, o produtor técnico Sergio Caldas resolveu lançar luz sobre as dificuldades enfrentadas por prestadores de serviço da área em um vídeo. O material traz declarações de trabalhadores do setor e problematiza a situação atípica. Assista abaixo.