Dias após o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decretar a suspensão de todos os eventos culturais no estado por causa da pandemia do coronavírus, as redes de cinema Kinoplex Cinemark anunciaram diferentes medidas a serem tomadas em relação aos seus funcionários.

Paulo Balmant, presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas Teatrais e Cinematográficos do Rio de Janeiro, informou que as franquias ofereceram diferentes planos a seus empregados durante a paralisação causada pelo COVID-19 (via G1).

 

> Veja também: Famosos com Coronavirus

> Veja também: Eventos cancelados, locais fechados e filmes adiados

 

KINOPLEX

A Kinoplex adiantou as férias remuneradas de absolutamente todos os seus funcionários, garantindo que todos os seus trabalhadores recebam o salário integral durante o período de paralisação importa pelo governo fluminense. A rede ainda lembrou que 50% de seus estabelecimentos estão no território e que a medida reforça o bom funcionamento da franquia no Rio de Janeiro.

CINEMARK

Já a Cinemark ofereceu duas alternativas a seus funcionários: um programa de qualificação a distância, em que os trabalhadores receberão 80% de seu salário líquido enquanto realizam cursos online; ou aderir ao Plano de Demissão Voluntária, no qual os trabalhadores terão garantido o saque do FGTS, mas sem o direito da multa rescisória. Segundo Belmart, a maior parte dos trabalhadores da rede está inclinada em aderir à primeira opção, apesar de serem privados dos direitos de vale alimentação e transporte.

ITAÚ CINEMAS

A cadeia Espaço Itaú de Cinema informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá paralisar, a partir desta terça-feira (17), as atividades de suas unidades AugustaPompéia e Frei Caneca. Por enquanto, não há data prevista para a reabertura da rede.

 

FENEEC pede que Doria determine fechamento dos cinemas

A Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) e o Sindicato das Empresas Cinematográficas do Estado de São Paulo vêm a público pedir ao governador de São Paulo, João Doria, que assuma o papel de fechar as salas de cinema de todo o estado, na forma da lei.

As empresas exibidoras entendem que a grave situação colocada pela pandemia da Covid-19 é urgente e demanda uma resposta rápida que somente o Estado está habilitado a tomar. Infelizmente o fechamento das salas por iniciativa das empresas demandaria negociações com cada uma das empresas administradoras de cada shopping onde existe uma sala de cinema, o que seria penoso e lento.

Os shoppings pertencem a diferentes grupos econômicos, com participação de investidores, fundos de previdência, fundações e outros, o que demandaria diversas instâncias de negociação, resultando num prazo para solução dos problemas que a saúde pública não tem.

O bem estar dos espectadores de cinema e dos funcionários das empresas de cinema é hoje a nossa prioridade.