Pelo segundo ano consecutivo, o BrLab (único laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais no Brasil) apresenta o BrPlot – Encontro de Roteiristas,  com uma série de mesas e debates dos quais participam renomados roteiristas, autores, produtores, entre diversos outros profissionais do audiovisual do Brasil e do exterior.

O evento acontece simultaneamente com o BrLab, de 10 a 18/08, em parceria com a ABRA (Associação de Brasileira de Autores Roteiristas), o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc e a FAAP.

Na abertura do evento, dia 10/08, às 19h, no Auditório 1 da FAAP, os prestigiados roteiristas  Antônio Prata, Duca Rachid e Fernando Bonassi, irão debater, os desafios de escrita e suas diferentes formas de contar uma boa história. A entrada é gratuita (mediante inscriçãoo antecipada).

O encontro ainda traz importantes nomes como Anna Muylaert, Marton Olympio, Paulo Lins, Carolina Jabor, Arnaldo Branco, Phil Parker, Zé Brandão, Felipe Braga, Marcia Vinci, Eliseo Altunaga, Julio Rojas, entre outros.

Confira a programação completa abaixo.

 

Sexta-feira 10/08 às 19h00 – Auditório 1 – FAAP

O autor e a forma da história

Autores: Antônio Prata, Duca Rachid e Fernando Bonassi

Mediação: Cristina Padiglione

São cada vez maiores as possibilidades de expressão de um autor roteirista. De séries curtas a novelas com 150 episódios. Mas quais as diferenças entre escrever uma novela, uma série, uma minissérie? E se tiver que escolher entre humor e drama, como deve ser o trabalho do roteirista? A ideia determina a forma como a história será contada? Ou, por que não, além das narrativas audiovisuais, como buscar inspiração para uma crônica, para uma peça de teatro, um conto ou um romance…

Para a mesa de abertura da segunda edição do BrPlot, os experientes autores Antônio Prata, Duca Rachid e Fernando Bonassi, mediados pela jornalista Cristina Padiglione, irão debater os desafios de escrita e suas diferentes formas de contar uma boa história.

Sábado 11/08 às 10h00 – CPF Sesc

O roteiro em games e narrativas imersivas (VR)

Autores: Ricardo Laganaro e Arthur Protasio

Mediação: Sabina Anzuategui

O avanço tecnológico abre novos campos de trabalho e exploração estética para os roteiristas. Dois caminhos valem um mergulho na discussão do roteiro: os games e as narrativas imersivas em realidade virtual.

Não é de hoje que a indústria de games tem jogos cada vez mais complexos e narrativas que são trabalhadas à sua maneira por roteiristas especializados. Qual o papel do roteirista na construção de um jogo? Como funciona esse campo de trabalho? Que tipo de especialização os roteiristas que querem trabalhar com games devem procurar?

A realidade virtual e a imersão através de óculos também sugere uma novíssima experiência audiovisual, com possibilidades ainda a serem descobertas. Do documentário à ficção, os óculos e a experiência de imersão total no universo criado estimulam criadores e apontam uma nova revolução estética. Como é o roteiro dessa nova forma e qual o papel do roteirista dentro desse novo mercado? Ricardo Laganaro, que nos últimos anos tem se dedicado exclusivamente ao VR, e Arthur Protasio, experiente em narrativas imersivas e games, trazem um pouco de luz a esses mundos, sob mediação da escritora, roteirista e professora Sabina Anzuategui.

Sábado 11/08 às 14h00 – CPF Sesc

Como montar uma sala de roteiro?

Autores: Lucas Paraizo, Mariana Trench e Renata Martins

Mediação: Gustavo Gontijo

Nos últimos anos, as séries se tornaram uma espécie de coqueluche da narrativa audiovisual, com um público ávido por lançamentos no mundo inteiro. O crescimento do número de players e de produções é notável e, com ele, uma nova forma de criação se estabeleceu, quase como regra, para as séries de TV: as salas de roteiro. De modo geral, somente com uma equipe afiada e trabalhando todos os dias é possível dar conta da demanda de escrever todos os episódios de uma série dentro dos prazos exigidos.

Mas qual o modelo ideal de uma sala de roteiro? Quem deve estar presente, em quais funções? Qual a hierarquia de uma sala? É uma criação coletiva ou conduzida? O que deve ser criado dentro da sala e qual deve ser o trabalho que o roteirista leva pra casa? Quais devem ser os caminhos de um roteirista da ideia original à sala de edição? Os experientes roteiristas Lucas Paraizo, Mariana Trench e Renata Martins vão debater sob a mediação de Gustavo Gontijo.

Sábado 11/08 às 16h30 – CPF Sesc

O que faz um Showrunner?

Autores: Carolina Jabor, Felipe Braga, Marcia Vinci

Mediação: Giuliano Cedroni

Uma questão fundamental sobre a condução artística de uma série de TV é a definição de showrunner,  aquele que é responsável pelo projeto como um todo, desde o roteiro até a finalização. No consolidado mercado americano, essa figura é, de modo geral, o roteirista criador da série, responsável pelo roteiro, orçamento, filmagem e finalização, garantindo que sua visão como criador permaneça do início ao fim do processo.

Mas no Brasil, já podemos dizer que existe um mercado para showrunners? E quais são as qualidades necessárias a um roteirista para se credenciar como um showrunner? Basta escrever os roteiros, ou é preciso ter experiência em outras áreas da produção?

A mesa conta com produtores, diretores e roteiristas, todos experientes na produção de séries: Carolina Jabor, Marcia Vinci e Felipe Braga, mediados por Giuliano Cedroni.

Segunda-feira 13/08 às 19h00 – CPF Sesc

O roteiro e o lugar de fala

Autores: Anna Muylaert, Marton Olympio e Paulo Lins

Mediação: Juliana Vicente

No contexto histórico e político atual, a discussão acerca do lugar de fala na ficção está cada vez mais presente. As perguntas são muitas: quem pode escrever sobre quem? Os roteiristas devem se sentir livres para falar sobre posições sociais às quais não pertencem? Escrever sobre dramas que não viveram? Ou é cada vez mais importante uma aproximação do autor ao universo retratado?

A mesa discutirá os desafios dos autores roteiristas diante das mudanças visíveis e urgentes da sociedade. Na mesa, Anna Muylaert, Marton Olympio e Paulo Lins, sob a mediação da roteirista e diretora Juliana Vicente.

Terça-feira 14/08 às 19h00 – CPF Sesc

A escrita do roteiro para audiências globais

Autores: Pedro Aguilera e Rodrigo Teixeira

Mediação: Thiago Dottori

Num mundo cada vez mais globalizado, as histórias cruzam fronteiras com mais facilidade e rapidez. Mas existe algum tipo de história específica capaz de agradar audiências no mundo inteiro? Quais tipos de drama, de gênero e de tema são capazes de atingir plateias em diferentes países? Há algum tipo de demanda por histórias locais com alcance global? Como identificar uma boa história capaz de viajar?

A mesa contará com a participação do produtor Rodrigo Teixeira, brasileiro que tem produzido filmes de diferentes nacionalidades e o roteirista Pedro Aguilera, criador do hit global 3%, mediados pelo roteirista Thiago Dottori.

Quarta-feira 15/08 às 19h00 – CPF Sesc

O roteiro para internet

 Autores: Manuela Bernardi, Tatá Lopes e Pedro Esteves

Mediação: Leo Garcia

  cada vez maior para o trabalho do roteirista é a internet. Através de canais no Youtube ou exibição nas redes sociais, a audiência em celulares e tablets cresce vertiginosamente. Mas será que existe um jeito específico de escrever videos para a internet? Como a experiência de quem escreve para esse meio pode ajudar os roteiristas que pretendem fazer uma história viralizar e conquistar milhões de views?

A mesa convida a roteirista especialista em Social Video, Manuela Bernardi; Pedro Esteves, roteirista do Porta dos Fundos, o canal brasileiro de maior sucesso na internet, e a roteirista Tatá Lopes, que tem trabalhado especificamente em vídeos para a internet dos programas “Tá no Ar” e “Zorra”, mediados pelo também roteirista Leo Garcia.

Quinta-feira 16/08 às 19h00 – CPF Sesc

Roteiro de animação

Autores: Arnaldo Branco, Phil Parker e Zé Brandão

Mediação: Keka Reis

Outro gênero que cresce cada vez mais em número de produções no Brasil é o da animação. Como funciona esse gênero e quais as suas particularidades na escrita? Há diferenças essenciais entre escrever live-action e animação? É preciso se especializar?

Para essa mesa, convidamos o roteirista inglês Phil Parker, que na companhia dos roteiristas Arnaldo Branco e Zé Brandão debaterão a questão específica da escrita para a animação, mediados pela roteirista Keka Reis.

Sexta-feira 17/08 às 18h30 – Cinemateca Brasileira

Eliseo em 100 perguntas

Convidados: Eliseo Altunaga, Julio Rojas e Iana Cossoy Paro

Para Julio Rojas, autor do livro “Eliseo em 100 perguntas”, uma conversa com Eliseo Altunaga é uma aula de roteiro, de cinema, de vida e de conexões culturais.

Com base em fragmentos das conversas registradas na publicação, finalmente lançada em português com o selo BrLab, essa mesa propõe um encontro do autor do livro com seu homenageado e Iana Cossoy Paro, colaboradora de Eliseo e tradutora da edição brasileira do livro.

Em seguida, haverá sessão de autógrafos com Altunaga e Rojas durante o evento do lançamento brasileiro do livro.

Mais informações: http://www.brlab.com.br/

Serviço:

BrLab – de 10 a 18 de agosto

Locais:

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc

R$ 4,50 – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes

R$ 7,50 – pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante

R$ 15,00 – inteira

* Valor por mesa/debate

Auditório FAAP  – Entrada Gratuita

Necessária inscrição através do link abaixo:

https://central.faap.br/inscricaoonline/eventos/EventoIdentificacao.aspx?curso=PALSP_10.08.18